segunda-feira, 27 de abril de 2009

EVANGELHO AQUARIANO




EVANGELHO AQUARIANO
(Uma Lição sobre o Karma e a Reencarnação)



O Senhor estava em Jerusalém com Pedro, Tiago e João; era sábado. Enquanto caminhavam viram um homem que não via. Era cego de nascença. Pedro perguntou: Se as doenças e as deficiências são causadas pelo pecado, quem foi neste caso o pecador, os pais ou o cego?

Jesus respondeu: Todas as dores, sofrimentos, misérias e aflições são pagamentos parciais de uma ou mais dívidas contraídas. Há uma Lei de retribuição, compensação, reparação e recompensa que nunca falha, e que está sintetizada nesta regra de vida: Dente por dente; vida por vida.

Aquele que prejudicar alguém por pensamento, palavra e por acção é considerado devedor perante a Lei e, da mesma forma, alguém o prejudicará por pensamento, palavra ou acção. Se alguém derramar o sangue de um homem, tempo virá em que um outro derramará o seu. O sofrimento e a miséria é uma cela de prisão em que o homem deve permanecer até pagar as suas dívidas, a menos que um Mestre o liberte para que tenha melhores condições de liquidá-las.

Vede este homem! Certa vez, numa outra vida, foi uma pessoa cruel e, de modo bárbaro, cegou um semelhante. Por sua vez, os pais dele viraram as costas a um cego desvalido e expulsaram-no da sua porta.

Perguntou então Pedro: Pagamos nós as dívidas de outros homens quando pela palavra os curamos, expulsamos os espíritos impuros ou, os livramos de qualquer forma de sofrimento?

Respondeu Jesus: Não podemos liquidar as dívidas de outros mas, através da palavra, podemos aliviar um homem das suas misérias e sofrimentos, de modo que possa pagar as dívidas que contraiu, entregando de boa vontade a sua vida e sacrificando-se pelos outros homens e outros seres vivos.

(Este episódio do ministério do Mestre Jesus é narrado no cap. 138 do «Evangelho Aquariano de Jesus o Cristo». Este texto é uma escritura apócrifa cristã do princípio do Séc. XX, 1908, de Levi Dowling. O Ev. Aquariano é o mais extenso – 182 capítulos – o mais detalhado, o mais profundo e o mais esotérico – sem cair na esoterite – de todos os evangelhos canónicos e apócrifos que conhecemos. Encontramos o mesmo episódio descrito com algumas diferenças, no cap. 9 do Evangelho de João)

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