sábado, 6 de novembro de 2010

Serenidade de espírito



Serenidade de espírito

Era uma vez um homem que tinha um cavalo, mas um dia quando acordou, foi ao estábulo e verificou que o seu cavalo tinha desaparecido. O vizinho chegou ao pé do homem batendo no ombro dissera:
-Que azar que tu tiveste! Só tinhas um cavalo e ele desapareceu.
-Sim, foi assim que aconteceu, assim é.
Passaram algumas semanas e uma manhã o homem encontrou no estábulo, não só o seu cavalo, mas este tinha trazido outro, veio o vizinho e dissera:
-Que sorte que tu tiveste! Agora és dono de dois cavalos.
-Sim, foi assim que aconteceu, assim é.
Ao dispor de dois cavalos, agora o homem podia passear a cavalo com o seu filho.
Mas um dia num dos passeios a cavalo, seu filho caiu e fracturou uma perna. Lá veio o vizinho e diz:
-Que azar, se não tivesses o segundo cavalo nada disto teria acontecido.
O homem disse:
-Sim, foi assim que aconteceu, assim é.

Uma semana depois, desencadeou-se uma Guerra, nesse País e todos os jovens foram mobilizados, menos os filho do homem que estava ferido por ter caído do cavalo. De novo veio o vizinho e comenta:
-És um homem de muita sorte! O teu filho livrou-se de ter ido para os campos de batalha.
E o dito homem responde:
-Sim, foi assim que aconteceu, assim é.


Esta história, demonstra e é um exemplo da igualdade de ânimo perante a prosperidade e a adversidade da vida. Devemos entender a roda da vida que gira e que gira sem cessar sempre em frente e sempre numa perspectiva justa. Nunca podemos esquecer que temos o que merecemos ter. É muito difícil explicar, mas a vida nos ensinará.



1 comentário:

  1. Estou plenamente de acordo com a "moral" desta história. Se aceitarmos com serenidade, gratidão e com optimismo, tudo o que a vida nos vai trazendo em cada dia que passa, viveremos muito mais felizes connosco próprios e com o próximo. Cada vez mais me convenço de que aquilo que tiver de ser meu, até mim chegará. Se for pouco bom, aceitarei com a esperança de que amanhã poderá ser melhor. Se for bom hoje, fico grata.
    Cristina

    ResponderEliminar