quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Maria Luísa Neves Azevedo - Artista plástica e rádio amadora


Maria Luísa Neves Azevedo, nasceu em Lisboa, no dia 14 de Agosto de 1927.

Desde a adolescência, tivera vocação para desenhar e pintar; autodidacta, estudou pintura, para além de ler tudo o que se relacionasse sobre este tema. No entanto, foi em África, em Moçambique, na cidade da Beira, onde residiu mais de 20 anos, que se dedicou às artes plásticas (óleo e carvão), tendo feito algumas exposições. A sua pintura é muito peculiar - “é assim porque era assim que sentia” - como costumava dizer. Também se dedicou ao Rádio Amadorismo, sendo a 1ª mulher naquelas paragens a dedicar-se a este hobby de grande interesse social e de entretenimento.  

O jornal “NOTÍCIAS DA BEIRA” no ano de 1969, entrevistou-a, uma vez como artista plástica e outra como Rádio Amadora CR7-GA.








Rocortes do Jornal "Notícias da Beira"

Maria Luísa na actualidade
Maria Luísa na actualidade

sábado, 26 de março de 2011

O Trompete de Miles Davis



Editora Planeta

http://www.planeta.pt

O Trompete de Miles Davis é um romance que afirma uma nova voz na literatura portuguesa contemporânea.



O trompete verde de Miles Davis, em exposição na biblioteca da universidade de Rutgers, em Newark, é roubado, sem se perceber exactamente como foi possível. Um detective português emigrado nos EUA, que trabalha por conta própria em pequenos casos de infidelidade, traições e divórcios é colocado na pista do trompete pelo seu amigo, o reitor da universidade, mas não se sente nada à vontade fora da sua rotina. Grande amante de jazz, resquícios de uma mulher americana com quem viveu e lhe incutiu essa paixão, e também grande amante de livros e livrarias: vai recorrentemente à Barnes & Noble para pensar no caso e acalmar a olhar para as lombadas. Na agência, tem dois assistentes a trabalhar consigo: uma mulher/secretária e um ajudante/fotógrafo que deixa bastante a dever à inteligência. Durante a investigação, este detective português (que desmaia quando vê cadáveres) vai-nos conduzindo pelos pontos de encontro da comunidade portuguesa de Newark e seus habitantes.

Levando-nos ao coração da comunidade portuguesa de Newark, com a sua geografia e códigos próprios, as suas personagens características e o seu temperamento peculiar, «O Trompete de Miles Davis» é, mais do que uma história policial, um romance que vai em crescendo como uma música de jazz e nos deixa, no final, com a certeza da descoberta de uma nova voz na ficção portuguesa e um conjunto de personagens que, entre o divertido e o sério, não nos abandonarão mais.

Assim, contamos com a vossa presença na sessão de apresentação deste romance cheio de ritmo and all that jazz. Na mesa estarão o autor e uma leitora especial: Lídia Jorge. Para antecipar a conversa, aqui fica a sua opinião sobre o livro: «alcança muito mais do que pretende e atinge muito mais longe do que anuncia.»

Porque tudo começa com a notícia: «Miles Davis trumpet stolen».

O que disseram:

Segundo o Escritor Francisco José Viegas:

“Um policial bem lançado”

A Escritora Lídia Jorge:

“Porque me comove O Trompete de Miles Davis? Porque é um livro que alcança muito mais do que pretende e atinge muito mais longe do que anuncia. Porque, nesse desprendimento, nos entrega figuras que nunca mais se afastam de nosso pensamento. Um primeiro livro que parece ser o sexto.”

Sobre o autor:

Francisco Duarte Azevedo nasceu em Moçambique. É licenciado em Filosofia pela Universidade de Coimbra, diplomata de carreira, tendo cumprido missões em África e nas Américas. Tem colaboração dispersa na “Página Jovem” do Notícias da Beira (Moçambique), na revista Vértice, nos Cadernos de Literatura da Universidade de Coimbra, nas revistas “O Instituto” e Gávea-Brown, no Jornal Luso-Americano e noutras publicações. Foi Cônsul Geral em Caracas e em Newark, neste último, onde decorre a acção do livro.

Quem foi Miles Davis


Fonte Wikipédia

Miles Dewey Davis Jr, nasceu a 26 de Maio de 1926, em Alton, Ilinois, e faleceu a 29 de Setembro de 1991 em Santa Mónica, Califórnia, nos Estados Unidos da América, foi trompetista, compositor e bandleader, entre 1944 e 1991, com vários estilos, bebop, cool jazz, modal jazz, hard bop third stream, jazz funk, jazz fusion, acid jazz.

Miles Davis pertenceu a uma classe tradicional de trompetistas de Jazz, que começou com Buddy Bolden e desenvolveu-se com Joe “King” Oliver, Louis Armstrong, Roy Eldridge e Dizzy Gillespie.

Como Trompetista Davis tinha um som claro, mas também uma incomum liberdade de articulação e altura.

Considerado um dos mais influentes músicos do século XX. Davis esteve na vanguarda de todos os desenvolvimentos do Jazz desde a segunda Guerra Mundial até a década de 1990. Participou em várias gravações do bebop e das primeiras gravações do cool Jazz.

Em Julho de 1955, tocou um solo lendário em Round Midnight de Thelonius Monk no Newport Jazz Festival. Esta performance levou Davis de volta Aos holofotes do Jazz, fazendo com que George Avakian assinasse com Davis para a Columbia e formasse o seu primeiro quinteto.

Davis recebeu em 1990 o Grammy Lifetime Achievement Award.

Página oficial: www.milesdavis.com

sexta-feira, 25 de março de 2011

Apresentação do livro "O Trompete de Miles Davis" de Francisco Duarte Azevedo



No passado dia 15 de Março, pelas 18H30, estive no Salão Nobre do Instituto Camões, na apresentação do livro “O Trompete de Miles Davis” de Francisco Duarte Azevedo, pela Escritora Lídia Jorge.

O Salão Nobre foi pequeno para tanta gente que quis estar presente na apresentação do livro. Entre muitas personalidades conhecidas, destaco a Dr.ª Fátima Campos Ferreira, como também o Escritor Francisco José Viegas.

A apresentação foi um sucesso; o livro, também vai ser, tenho a certeza.


As fotografias da Apresentação


Museu do Seminário de Beja


No dia 10 de Outubro de 2006, a diocese de Beja inaugurou ao Público o Museu do Seminário, aonde cujo acervo, reúne várias colecções de grande importância.

Segundo o director do Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja, Dr. José António Falcão, foram ali colocadas diversas peças, desde setas utilizadas na caça durante o período Neolítico até à arte moderna, apontando este núcleo museológico como “uma longa viagem no tempo”.

Melhor ainda, como o Dr. José Falcão explica em declarações à Agencia ECCLESIA. O Museu apresenta “três núcleos muito fortes”: “O primeiro diz respeito ao período anterior ao Cristianismo, onde se pode admirar uma tampa gravada que representa o armamento de um guerreiro da proto-história, “uma peça notável que mostra as práticas religiosas nesse período”; um segundo sector, incide sobre a época da implantação do cristianismo e a iniciação da diocese de Beja, onde se pode admirar “um ábaco proveniente de Messejana” e um terceiro sector sobre a entrada na História moderna, mostrando Beja como cidade sagrada, que conta a vida da cidade e da Igreja desde o séc. XVI ao séc. XX” onde se podem encontrar vestígios e fotografias das antigas freiras e monjas dos últimos conventos de Beja”.

Os visitantes deste Museu podem ver peças que são autênticos testemunhos do Neolítico, armas cerimoniais de bronze e de ferro, fragmentos de um templo imperial romano, marcos de delimitação das propriedades das ordens militares, moedas califais e fotografias das últimas freiras dos conventos de Beja e o báculo do bispo D. Manuel Falcão, da autoria do escultor João de Almeida (1967).

Neste Museu, existe ainda uma peça curiosa, um Escapulário do Grau 7, Rosa Cruz, do Rito Maçónico Francês.

Por tudo isto, um Museu a ser visitado.

Download da apresentaçao em power point do Museu do Seminário de Beja -> http://www.4shared.com/file/mNRNJR8W/Apresentao3.html