segunda-feira, 27 de abril de 2009

A Nossa Viagem




A nossa viagem


Um dia que não sei precisar quando, li um livro que comparava a vida com uma viagem de comboio.
E dizia:

A nossa vida, não passa de uma viagem de comboio com muitos embarques e desembarques, pequenos acidentes pelo caminho, surpresas agradáveis e desagradáveis tristezas e alegrias.
Quando nascemos, ao embarcarmos nesse comboio, encontramos duas pessoas e acreditamos que farão connosco a viagem até ao fim, o que não é verdade. Infelizmente eles um dia desembarcarão numa qualquer Estação deixando-nos sós. Mas isso não impede que durante a viagem, embarquem pessoas interessantes que virão a ser especiais para nós. Embarcam os nossos irmãos, amigos e pessoas especiais. Muitas pessoas apanham esse comboio em passeio. Outras fazem uma viagem melancólica experimentando tristezas, mas também há pessoas que passam de carruagem em carruagem prontos a ajudar quem precisa. Muitas descem e deixam saudades eternas. Outros tantos viajam no comboio de tal maneira que desocupam os seus assentos e ninguém dá por isso.

Uma coisa curiosa é considerar que alguns passageiros que nos são tão queridos se acomodam em carruagens diferentes da nossa, e isso obriga-nos a fazer a viagem separados deles, mas claro que não nos impede apesar da dificuldade, de atravessar-mos a nossa carruagem e chegarmos a eles.
Esta viagem é assim, cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperanças, esperas, embarques e desembarques. Sabemos que este comboio jamais volta.

Então façamos esta viagem da melhor maneira possível, tentando manter um bom relacionamento com todos ao passageiros, procurando em cada um deles o que têm de melhor, lembrando sempre que em algum ponto do trajecto poderão fraquejar e, naturalmente, precisaremos de entender esse fracasso, porque nós também fracassamos e certamente alguém compreenderá.

O maior mistério desta viagem é não sabermos em que Estação vamos descer.
Alguns pensamentos vêm do nosso interior:
Quando eu descer desse comboio sentirei saudades?
Sim, deixar os meus filhos a viajar sozinhos será muito triste, separar-me de alguns amigos que fiz nele, do amor da minha vida, das pessoas que se tornaram especiais para nós será para mim doloroso, é certo mas…

Mas no fim dos acontecimentos, em algum momento, estarei na Estação principal e terei uma grande emoção em vê-los chegar com uma bagagem que não tinham quando embarcaram. E o que me deixará mais feliz é saber que, de alguma forma, eu colaborei para que ela tenha crescido e se tenha tornado valiosa.


Neste momento, o comboio diminui de velocidade… para que embarquem e desembarquem pessoas. A minha expectativa aumenta à medida que o comboio vai diminuindo a sua marcha…
Quem entrará? Quem sairá?

O comboio lá vai continuando a viagem sempre em frente, e sem regresso, especialmente naquela linha de viagem.


Anónimo

Poema 2

Um Poema para ti

A vida não é só olhos cheios de lágrimas
Mas também
Cheios de boa vontade
A vida não é só mãos cheias de nada
Mas sim
Que essas mãos em concha estejam carregadas de sonhos
Para que sejam realizadas
A boca deve ser onde nascem os sorrisos
E sem receios digamos a palavra amor
E com o gesto
Aconteça um abraço
Para sentir-mos o calor do afecto
No pedaço azul do céu
A morada da nossa das nossas encarnações
E dos paraísos imaginários

Poema

Meu Sentir

Quero voar nas asas do desejo
E sentir as estrelas
Para poder subir a montanha da esperança
E tornar mais doce a minha alma
Sinto saudades
Dos dias radiosos do futuro
Onde poderei aconchegar no meu peito
O que hoje separa de mim
Quero abraçar o infinito
Para partir no dorso de uma nuvem
Na viagem dos meus sonhos
E sentir que tudo não é imagem de um instante
Mergulhado nos clarões da luz
Para iluminar
Os meus sentimentos que guardo na minha alma

O Que é a Teosofia?




O Que é a Teosofia?


Helena Blavatsky a fundadora do movimento ocultista e teosófico moderno disse, no seu livro «A Chave da Teosofia», que o termo Teosofia é a Ciência ou o Conhecimento Divinos. O termo Teosofia significa portanto, a Sabedoria Divina ou a Sabedoria dos Deuses. O vocábulo theo, em grego, quer dizer um deus, um dos seres divinos, um membro de uma hierarquia criadora (os anjos, arcanjos, serafins e querubins do Cristianismo). Não é, por conseguinte, a Sabedoria de Deus (o Logos Solar, a divindade que sustenta e dirige um sistema solar ou – o Logos Cósmico, a divindade que dirige o Cosmos) mas, sim, a Sabedoria Divina, aquela que os deuses ou as hierarquias criadoras possuem e partilham.

Leadbeater – um dos grandes ocultistas do início do movimento teosófico moderno – no seu livro «Compêndio de Teosofia», sustenta que a Teosofia não é, em rigor, uma religião, mas a verdade que serve de base a todas as grandes religiões. Vista numa outra óptica, a Teosofia é uma síntese conceptual que engloba simultaneamente aspectos religiosos, filosóficos e científicos. Assim, é a Filosofia Arcana, porque explica claramente o plano da evolução dos seres que fazem parte do nosso Sistema Solar. É a Religião Sabedoria, porque oferece um método para apressar essa evolução, de modo a podermos, por um esforço consciente, adiantarmo-nos no caminho da perfeição. É a Ciência Espiritual porque todos os conhecimentos que fazem parte da sua doutrina, são o produto da investigação (utilizando a metodologia da Ciência Espiritual) de Mestres de Sabedoria e Compaixão e dos Seus discípulos que, desenvolveram determinados poderes. Esses poderes, existem latentes em todos nós e, quando despertos e activos, permitem a observação, a investigação e o contacto directo e profundo com os fenómenos e as realidades subtis e espirituais. Não se trata portanto de uma crença ou de uma revelação e, todos nós, quando desenvolvermos esses mesmos poderes, poderemos contactar a Realidade que está por trás dos ensinamentos teosóficos.


Os 10 Ensinamentos Essenciais

Annie Besant – uma grande discípula do início do movimento teosófico moderno – definiu no seu livro «O Enigma da Vida», os dez ensinamentos essenciais da Teosofia que passamos a desenvolver:

1. Declara a Teosofia que o homem pode conhecer a Divindade, porque ele próprio é divino. O homem tal como o Logos é trino, ou seja espírito, alma e corpo.

2. A Sabedoria dos Deuses afirma que, toda a vida e todos os seres (desde a mais ínfima partícula subatómica, até ao mais excelso Arcanjo ou Querubim) partilham da mesma vida una e divina. Temos todas as nossas raízes no Logos. Ele é a nossa fonte e meta.

3. É o facto de todos os seres partilharem a mesma vida divina que, fundamenta a necessidade da fraternidade. Violentar ou agredir um ser vivo, por mais “insignificante” que ele seja, é violentar ou magoar a nós próprios.

4. Ensina a Ciência Espiritual que, no início da manifestação cósmica, no Uno Imanifestado, surge um ponto, o Logos Cósmico e que o primeiro movimento desse Logos é a Sua diferenciação em 3 aspectos: o Primeiro, o Segundo e o Terceiro Logos. Estes 3 Logoi são o fundamento de todas as Trindades Divinas. No Hinduísmo: Shiva, Vishnu e Brahma. No antigo Egipto: Osíris, Hórus e Ísis. No Cristianismo: Pai, Filho e Espírito Santo. Na Cabala judaica: Kether, Chokmah e Binah.

5. Revela ainda a Religião Sabedoria que, outro dos movimentos primordiais, consiste na diferenciação da Substância Pré-Cósmica Imanifestada. em 2 pólos: o pólo da substância vida/consciência ou espírito e o pólo da substância energia ou matéria. É a relação, jogo, ou atrito entre estes dois pólos da substância cósmica, orientado superiormente pelo Logos, que permite a diferenciação ou densificação dos 7 Mundos. É neste grande palco cósmico que se vai desenrolar o grande drama da evolução das hierarquias dos seres, das quais a humanidade é uma delas.

6. A Filosofia Arcana afirma que, o propósito maior de todos os seres é a expansão ou o desdobramento da consciência.

7. A Sabedoria Antiga esclarece ainda que, o processo evolutivo se desenrola sob a égide de Leis Fundamentais, das quais a lei da reencarnação ou dos ciclos é uma das mais importantes.

8. Expõe também a Teosofia que colhemos o que semeamos; que recebemos da vida o que demos no passado. Recebemos o bem, a alegria e o amor, se no passado generosamente distribuímos estas riquezas; se por ignorância fizemos o contrário, colheremos da vida tristezas e sofrimentos. Somos assim, os construtores do nosso destino.

9. A Doutrina Oculta sustenta que o homem evolui em 3 mundos: O Plano Físico, o Plano Astral e o Plano Mental. No Cristianismo esses mundos são conhecidos como o Inferno (na óptica da Ciência Espiritual, a nossa vida no plano material ou físico é o verdadeiro “inferno”), o Purgatório e o Céu. No Hinduísmo, essas esferas são denominadas como: o Bhurloka (a raiz bhu em sânscrito quer dizer inferno, infernal), o Bhuvarloka e o Savarloka.

10. Ensina por fim a Ciência Espiritual que, tal como o homem é o produto da evolução dos reinos sub-humanos, nomeadamente: o mineral, o vegetal e o animal, (na perspectiva teosófica o homem não é um animal mas um deus, uma hierarquia criadora); assim também, os reinos evolutivos supram humanos, são o resultado da evolução dos reinos que se encontram abaixo deles na escada evolutiva. Como consequência deste facto, acima do reino humano, encontra-se o Reino dos Mestres de Sabedoria e Compaixão que, no Seu colectivo, formam a Hierarquia Espiritual Planetária ou o Governo Oculto do Mundo. Todos nós seres humanos poderão integrar um dia, essa mesma Hierarquia Espiritual. Para percorrermos esse caminho em segurança e mais depressa, deveremos sustentarmo-nos em 3 colunas. A coluna do Mestre, a coluna do ensinamento e a coluna do grupo. A Sociedade Teosófica, pela sua própria natureza, oferece ao aspirante esses 3 apoios.

Annie Besant conclui que todas as religiões expõem ou expuseram estes ensinamentos embora, um ou outro deles, possa ficar temporariamente em segundo plano; mas, acrescenta ela: «eles reaparecem sempre».


A Missão da Sociedade Teosófica

Annie Besant na mesma obra revela que, a «missão da Sociedade Teosófica como um todo é a de difundir estas verdades em todas as nações» e, acrescenta ela, «se a Sociedade Teosófica como colectividade, deixasse de aceitar e difundir estas verdades, também deixaria de existir».•

Por fim, conclui Annie Besant: «A incorporação da Sabedoria Divina numa organização, forma um núcleo, a partir do qual as forças da vida podem irradiar. Assim, um novo e sólido vínculo é formado entre o mundo espiritual e o mundo material.»


Concepção, composição e edição do Ramo Aquário. (Lisboa; Novembro de 2004)
joaogomes10@mail.telepac.pt

Baghavad Gita

Baghavad Gita

A Natureza do Espírito e do Corpo


Assim como o espírito, vestindo este corpo material, passa pela infância, adolescência, maturidade e velhice, assim também, na altura certa, ele habita outro corpo, e em outras encarnações, viverá outra vez. Os que possuem a sabedoria, sabem que isto é assim e não se deixam influenciar pelas mudanças a que está sujeito o mundo material.

Os sentidos dão-te, por intermédio da alma, as sensações do calor e do frio, do prazer e da dor. Mas estas mudanças vêm e vão, porque pertencem ao temporário, ao impermanente e são inconstantes. Suporta-as com equanimidade, valentia e paciência, ó príncipe.

O homem que não se deixa atormentar por essas sensações – que se conserva firme e inabalável no meio do prazer e da dor – possui a verdadeira paz interior. Esse homem, entrou no caminho que conduz à imortalidade.

Sabe que o Ser Supremo, fonte de todo o Universo, está em tudo e é indestrutível. Ninguém pode destruir esse Ser.

Conhece esta verdade, ó príncipe! O homem real, o espírito humano, não nasce nem morre. Inato, imortal, eterno, sempre existiu e sempre existirá. O corpo pode morrer ou ser morto e destruído; porém, aquele que ocupa o corpo, sobrevive à morte deste.

Tal como no fim do dia despimos as roupas usadas e, no dia seguinte, nos voltamos a vestir com novas vestes, assim também o Espírito, tendo abandonado a velha morada mortal – o corpo – entra numa outra nova e recém preparada para ele.
O Espírito, não pode ser ferido por armas, nem queimado pelo fogo, a água não o molha e o vento não o seca nem o move.

Ele é impermeável, incombustível, indissolúvel, imortal, imutável e penetra tudo.

Em sua essência é invisível e inconcebível. Sabendo disto não te aflijas.

Aqueles que são ignorantes, não sabem de onde vimos e para onde vamos; conhecem só o transitório. No Ser Eterno, todas as coisas manifestam-se primeiro nos planos invisíveis, depois fazem-se perceptíveis e, na morte, tornam a ser invisíveis.
O espírito, o homem real, que habita no corpo, é invulnerável e indestrutível. É a fonte da vida.

(Trecho do 2º Cap. Do Bhagavad Gita. O Gita é uma sagrada escritura hindu e contém de uma forma sublime, a essência da ética, filosofia e teologia do hinduísmo. Trata-se da obra hindu mais conhecida em todo o mundo)

EVANGELHO AQUARIANO




EVANGELHO AQUARIANO
(Uma Lição sobre o Karma e a Reencarnação)



O Senhor estava em Jerusalém com Pedro, Tiago e João; era sábado. Enquanto caminhavam viram um homem que não via. Era cego de nascença. Pedro perguntou: Se as doenças e as deficiências são causadas pelo pecado, quem foi neste caso o pecador, os pais ou o cego?

Jesus respondeu: Todas as dores, sofrimentos, misérias e aflições são pagamentos parciais de uma ou mais dívidas contraídas. Há uma Lei de retribuição, compensação, reparação e recompensa que nunca falha, e que está sintetizada nesta regra de vida: Dente por dente; vida por vida.

Aquele que prejudicar alguém por pensamento, palavra e por acção é considerado devedor perante a Lei e, da mesma forma, alguém o prejudicará por pensamento, palavra ou acção. Se alguém derramar o sangue de um homem, tempo virá em que um outro derramará o seu. O sofrimento e a miséria é uma cela de prisão em que o homem deve permanecer até pagar as suas dívidas, a menos que um Mestre o liberte para que tenha melhores condições de liquidá-las.

Vede este homem! Certa vez, numa outra vida, foi uma pessoa cruel e, de modo bárbaro, cegou um semelhante. Por sua vez, os pais dele viraram as costas a um cego desvalido e expulsaram-no da sua porta.

Perguntou então Pedro: Pagamos nós as dívidas de outros homens quando pela palavra os curamos, expulsamos os espíritos impuros ou, os livramos de qualquer forma de sofrimento?

Respondeu Jesus: Não podemos liquidar as dívidas de outros mas, através da palavra, podemos aliviar um homem das suas misérias e sofrimentos, de modo que possa pagar as dívidas que contraiu, entregando de boa vontade a sua vida e sacrificando-se pelos outros homens e outros seres vivos.

(Este episódio do ministério do Mestre Jesus é narrado no cap. 138 do «Evangelho Aquariano de Jesus o Cristo». Este texto é uma escritura apócrifa cristã do princípio do Séc. XX, 1908, de Levi Dowling. O Ev. Aquariano é o mais extenso – 182 capítulos – o mais detalhado, o mais profundo e o mais esotérico – sem cair na esoterite – de todos os evangelhos canónicos e apócrifos que conhecemos. Encontramos o mesmo episódio descrito com algumas diferenças, no cap. 9 do Evangelho de João)

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Ilusionismo – a Magia da Ilusão


Não há dúvida de que desde os primórdios, a magia desempenhou para o Homem um papel importantíssimo, usada por uns, receada por outros, chegando a ser mal amada até ao positivismo, altura em que finalmente passou a ser fonte de prazer e diversão.
Nascida da ignorância de muitos e da ambição de alguns, alimentada pelo desejo de poder, não se consegue vislumbrar uma única sociedade na História e na Geografia do Mundo em que ela não tenha estado presente.
Se hoje esboçamos com sorriso condescendente perante as práticas mágicas de certa civilizações antigas, não esqueçamos que também hoje trilhamos os mesmos caminhos e que cada um de nós, no intimo é sempre preso de qualquer superstição ou pequeno ritual que tem de ser feito daquela maneira, porque o contrário dá azar.
Mas o papel do Mágico “feiticeiro” já não é hoje, felizmente, o de servir de correio entre deuses e tiranos, nem o de tirar partido da ignorância de seus semelhantes.
Já ninguém crê que o mágico pode realmente serrar uma mulher ao meio, fazer aparecer uma pomba dum simples lenço, oferecer uma rosa surgida do nada. No entanto, presenciamos esse facto com naturalidade. É aqui que a magia e o bom “feiticeiro” dos nossos dias ganham em continuar o caminho dos seus antepassados, é aqui que o milagre se realiza, finalmente. Alguém conseguiu que trouxéssemos à luz esse cofre onde guardamos o maravilhoso da infância, essa força que a vida teima em nos roubar. E esse alguém, que figura poderá ser se não o mágico.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

A MÚSICA COMO TERAPIA E OS SEUS EFEITOS


A MÚSICA COMO TERAPIA E OS SEUS EFEITOS



Há provas, mais que evidentes das funções psicológicas da música sobre o ser humano.
A música tem uma função terapêutica na pessoa humana com o fim de reduzir os seus problemas psíquicos ou de saúde mental, isto é nas pessoas ansiosas, depressivas e nervosas, no entanto também exerce de uma forma muito peculiar, nas pessoas que não sofrem desses problemas psíquicos, activando de uma forma muito positiva, para a sua qualidade de vida.

Quem é que não experimentou na sua juventude, a força da música alegre e melodiosa, nas festas particulares ou nas discotecas, provocando uma alegria contagiante, ou então a experiência, de sentir as musicas chamadas de religiosas ou sacras, deixando a pessoa silenciosa e compungida.
A música não há dúvidas, é uma força, uma energia.

OS VÁRIOS TIPOS DE MÚSICA

MÚSICA RELAXANTE – Sons musicais para meditação e relaxação.
EXEMPLO: música clássica ou erudita e outros sons musicais.

MUSICA EXCITANTE - Sons musicais que alteram o comportamento, devido à Qualidade do som muito forte, isto é o seu timbre, e a sua intensidade, provocado por alguns instrumentos, que fazem a quem ouve que tenham uma transformação psicológica no seu comportamento, para os fins a que se destina.

MÚSICA HIPNÓTICA - Sons musicais em surdina de baixa intensidade,
Provocando sonolência e relaxação total.


Resumindo e concluindo, toda a música tem três pontos que são fundamentais em ter em conta, o qual vai contribuir para a tal alteração psicológica do comportamento, e esses três factores são; a intensidade, altura e o seu timbre.


ALGUNS EXEMPLOS NA ESCOLHA DOS SONS MUSICAIS

Os Monges, Sacerdotes, pessoas comuns que escolheram a via espiritual para as suas vidas, precisam de uma música especial, que convide à meditação e ao equilíbrio interior.

As fanfarras têm sons musicais próprios, que provocam coragem, transformando os soldados em pessoas destemidas sem medo de nada.


Também há músicas próprias para operários fabris e outros, que provocam boa disposição, aumentando a produtividade.


Por tudo isto, a música sem qualquer dúvida, positivamente falando, tem efeitos terapêuticos benéficos, e é uma das mais altas expressões criativas do ser humano.


LISTA DE ALGUMAS MÚSICAS TERAPÊUTICAS DE MINHA ESCOLHA



FLYING DREAMS – Soren Hyldgard
SERENE - Aeoliah
CELESTIAL GUARDIAN – Philip Chapman
THERAPY – Fridrik Karlsson
ANGELELS – SOLITUDES
HARMONIC RESSONANCE – Frank Lorentzen
ZENESSENCE – ESSENCIAL MUSIC



“ DIZ-SE DA MÚSICA QUE É A FALA DOS ANJOS; DE FACTO, NENHUMA DAS ELOCUÇÕES ATRIBUÍDAS AO HOMEM É SENTIDA DE UMA FORMA TÃO DIVINA. QUASE NOS TRANSPORTA AO INFINITO “

Thomas Carlyle (1795-1881)

A Ideia da Morte


A Ideia da Morte



“Um homem caminha por uma rua, desaba um muro sobre ele, e mata-o.
Caminhar por uma rua é uma coisa normal; a queda de um muro é coisa simples e normal. A morte porém que resultou anormal na vida sadia desse homem, e anormal como consequência previsível da queda de um muro”.
Fernando Pessoa

Sidharta Gautama, dizia “que começamos a morrer a partir do dia em que nascemos”. Esta ideia sobre a morte acompanha-nos sempre. No entanto ela é vista como uma coisa oculta e temida, criando no íntimo do ser humano muitas ansiedades e angústias.
A maior parte das pessoas não está psicologicamente preparado para contornar o fenómeno da morte, porque no fundo do inconsciente há uma ausência, um não acreditar, e assim fugir e disfarçar essa realidade.
É um acontecimento que foi visto sempre com grande preocupação, respeito e medo e foi sustentado ao longo da História da humanidade por um sentido metafísico e religioso.
O assunto foi sempre tratado como uma coisa misteriosa que traz muita angústia fazendo com que o ser humano tenha um pensamento interrogativo sobre esta realidade, isto é, cria uma ideia metafísica sobre este assunto, porque como não tem possibilidade de saber e conhecer sobre a sua própria morte, vai procurando explicação na finalidade da existência, caindo depois sobre muitas dúvidas e contradições. Como o fenómeno da morte não é só um problema físico mas também metafísico, vai buscar explicações culturais, filosóficas, teológicas, teosóficas, sociológicas, antropológicas e outras.
Sobre este misterioso assunto, há uma forma de pensamento, uma realidade explicada já na sabedoria antiga. Primeiro tem que se ter em mente que a morte faz parte da vida, é um fenómeno tão natural como o nascimento e esta dualidade é que nos abre dentro da nossa consciência a compreensão sobre a finalidade da vida e do ser humano em geral que continuará sempre um enigma. Por outro lado a morte não é mais que uma iniciação, porque é necessário morrer para renascer e este renascimento podemos fazê-lo em vida, porque existe sempre uma oportunidade de uma renovação interior, uma nova consciência da vida para que se sinta feliz e sem medos, porque fica mais confiante, seguro e esclarecido. É como matar uma parte da nossa ignorância que está retida no nosso ego, fazendo uma alquimia interior para que nos transformemos num bom ser humano. O segredo está dentro de nós.

É errada, a maneira como vivemos em sociedade, porque só se dá valor ao êxito, ao sucesso, à beleza, ao domínio e com ela nascem todas as hipocrisias, porque passa para o plano inferior outros modelos como a velhice, o sofrimento e a morte e, assim, ao desligar-se de todos estes problemas vão nascendo no seu intimo valores errados da sua vida neste mundo e nesta sociedade, nascendo os medos, angústias existenciais e, como tábua de salvação, agarra-se à sua imortalidade física imaginária.
Com diziam os Estóicos na antiguidade, “ A vida não é curta nem comprida, tem a duração dos nossos sonhos mais profundos”.

Estatutos do Homem de Thiago de Melo


Estatutos do Homem de Thiago de Melo


Conheço os “Estatutos do Homem”, de Thiago de Mello desde 1972, aproximadamente e lembro-me de que me maravilhei, sentindo um forte impacto na minha alma: dei por mim a observar o mundo e senti dentro de minha alma uma imensa vontade de contribuir para que um dia o mundo fosse melhor.
Gostava de compartilhar com todos visitantes porque é lindo.



Estatutos do Homem

(Acto Institucional Permanente)


Artº1º – Fica decretado que agora vale a verdade, que agora vale a vida, e que de mãos dadas trabalharemos todos pela vida verdadeira.

Artº2º – Fica decretado que todos os dias da semana inclusive as terças-feiras mais cinzentas têm direito a converterem-se em manhãs de domingo.

Artº3º – Fica decretado que a partir deste instante haverá girassóis em todas as janelas e que os girassóis terão o direito de abrir-se dentro da sombra.

Artº4º – Fica decretado que o Homem não precisará mais de duvidar do Homem, que o Homem confiará no Homem como a palmeira confia no vento, como o vento confia no ar, como o ar confia no campo azul do céu.

PARÁGRAFO ÚNICO – O Homem confiará no Homem como um menino confia noutro menino.

Artº5º – Fica decretado que os Homens estão livres do jugo da mentira. Nunca mais será preciso usar a couraça do silêncio nem a armadura das palavras. O Homem sentar-se-á à mesa com o seu olhar limpo, porque a verdade passará a ser servida antes da sobremesa.

Artº6º – Fica estabelecida, durante dez séculos a prática sonhada pelo profeta Isaías que o lobo e o cordeiro pastarão juntos e a comida de ambos terá o mesmo gosto de outrora.

Artº7º – Por decreto irrevogável fica estabelecido o reinado permanente da justiça e da claridade e a alegria será uma bandeira generosa que será sempre desfraldada na alma do povo.

Artº8º – Fica decretado que a maior dor sempre foi e será não poder dar-se amor a quem se ama e saber que é a água que dá à planta o milagre da flor.

Artº9º – Fica permitido que o pão de cada dia tenha no Homem o sinal do seu suor mas que sobretudo tenha sempre o quente sabor da ternura.

Artº10 – Fica permitido a qualquer pessoa a qualquer hora da vida o uso do traje branco.

Artº11º – Fica decretado, por definição, que o Homem é um animal que ama e que por isso é belo, muito mais belo do que a estrela da manhã.

Artº12º – Decreta-se que nada será obrigado nem proibido, tudo será permitido, inclusive brincar com os rinocerontes e caminhar pelas tardes com uma begónia na lapela.

Parágrafo único – Só uma coisa proibida: Amar sem Amor.

Artº13º – Fica decretado que o dinheiro não poderá nunca mais comprar o Sol das manhãs vindouras, expulso do grande baú do medo, o dinheiro se transformar-se-á numa espada fraternal, para defender o direito de cantar a festa do dia que chegou.

Artigo Final – Fica proibido o uso da palavra Liberdade, a qual será suprimida dos dicionários e do pântano enganoso das bocas. A partir deste instante a Liberdade será algo vivo e transparente como um fogo ou um rio, ou como a semente de trigo e a sua morada será sempre no coração do Homem.

Santiago do Chile, Abril de 1964

Thiago de Mello

Apontamento biográfico de Thiago de Mello

Thiago de Mello, nasceu na cidade de Barreirinha, no Amazonas, no dia 30 de Março de 1926, o poeta ainda criança, mudou-se para Manaus, onde iniciou os seus primeiros estudos, depois mudou-se para o Rio de Janeiro, onde ingressou na Faculdade Nacional de Medicina até o quarto ano. Abandonou o Curso e entregou-se por inteiro o caminho da arte poética.
Conhecido internacionalmente pela sua luta em prol dos direitos humanos e pela ecologia, tendo sido perseguido pela ditadura militar, implantada no Brasil, foi obrigado a deixar a sua terra, tendo-se exilado no Chile.
Considerado um dos grandes escritores brasileiros e um dos mais traduzidos, aos setenta e cinco anos de idade, Thiago de Mello completa meio século de poesia, com uma indicação ao prémio Jabuti/2002 pelo seu livro Poemas Preferidos (Bertrand Brasil, 294págs.)
O poeta Amazonense vive actualmente em Barreirinha sua terra natal, uma vila de cinco mil habitantes, no Baixo Amazonas.

Flor de açucena
Thiago de Mello

Quando acariciei o teu dorso,
Campo de trigo dourado,
Minha mão ficou pequena
Como uma flor de açucena
Que delicada desmaia
Sob o peso do orvalho.
Mas meu coração cresceu
E cantou como um menino
Deslumbrado pelo brilho
Estrelado dos teus olhos.

Para saber mais:
WWW.releituras.com/tmello_menu.asp

Personalidades Extraordinárias




Jacques Bergier
Um Homem Secreto e Misterioso

“Quem tem apenas um minuto para viver, nada tem a dissimular”

Nascido no dia 18 de Agosto de 1912, em Odessa, de origem judia, Jacques Bergier não era somente um apaixonado do mistério, da Alquimia, da Ficção Científica, mas também um cientista, membro da Academia das Ciências de Nova Yorque e da Real Sociedade de Londres.
Cavaleiro da Legião de Honra e Condecorado com a Cruz de Guerra e a Roseta da Resistência.
Faleceu, no dia 23 de Novembro de 1978 em Paris, vitimado por hemorragia cerebral, tinha 66 anos.

Foi uma criança perturbada pela emigração da família, percorre as bibliotecas para se entregar a uma literatura completamente nova na época, a ficção científica, descoberta muitas vezes em textos russos, polacos e alemães. Tal facto dar-lhe-á o gosto pelas ciências exactas mas também pelo sonho sem as quais não poderá haver progresso. Estudou no Liceu Louis-le-Grand e, seguidamente, no Instituto Superior de Química e na Sorbonne.
Enquanto estudante, nota-se já essa insaciável curiosidade por tudo aquilo que não tem explicação, bem como o gosto pelas hipóteses.
Sem a 2ª grande guerra, que alterou o destino do jovem cientista, apaixonado pela física nuclear, teria sido um dos maiores investigadores do século.

O Cientista Misterioso

Jacques Bergier era verdadeiramente um fenómeno, um homem que recusou a bandeira do conformismo, era o homem das aventuras: a rácica e a cultural pelas suas origens judáicas, a científica pela enorme amplitude das ideias que este século conheceu e nas quais se envolveu ou, simplesmente, a trágica pelo universo dos campos de concentração que teve de sofrer.
Dizia que nesta vida não há lugar para o repouso do corpo ou do espírito. É o alerta e a actividade perpétua, o estar acordado permanentemente, impede que a inteligência se acomode no doce conforto das certezas.

Era previsível vir ter uma carreira brilhante, antes da última grande guerra. Ainda jovem por volta do ano de 1936 como Físico, descobriu um processo que iria permitir a utilização da água-pesada na travagem dos neutrões. Realizou pela primeira vez, a síntese do polónio. Foi no seguimento destas pesquisas, em correlação com as de Frederic Joliot-Curie, que desencadeou uma luta que se chamou a “Batalha da água-pesada”.As circunstâncias históricas interromperam os seus trabalhos, o que não impediu de continuar a ser um pioneiro da pesquisa no domínio da física nuclear, uma vez que em 1947, registava uma patente relativa ao arrefecimento das pilhas atómicas.
Entretanto, em 1940, organizou em França a primeira rede de espionagem científica e participou no transporte da água pesada, da Noruega para a Grã-bretanha.
Muito mais tarde conheceu Louis Pauwels e ambos escreveram um livro surrealista marcado por Gurdijieff, “O Despertar dos Mágicos” pode ler-se no prefácio desta obra: “Mas se este livro contribuir para que as pessoas vejam as coisas mais de perto, mais longe, teremos antigido o nosso objectivo”.
Eis a chave de toda a acção; levar-nos a ver mais longe, para lá das aparências. Pagou-o caro! Antigos colegas acusaram-no de trair a ciência, pois ele sabia que a ciência não é um fim em si mesma, mas uma porta aberta para o mistério.

Bergier era um homem secreto e misterioso, ninguém o conhecia verdadeiramente. A maior parte dos que, dia a dia, amigos e colaboradores, estavam ao seu lado, nem sequer sabiam onde vivia. Não tinha nome na lista telefónica, ou se estava era com um nome suposto. Durante a sua espantosa existência utilizou pseudónimos ou nomes de espião, todos eles plenos de um sentido que será necessário descodificar um dia, a fim de reencontrar o verdadeiro intenerário deste estranho personagem. Para ele a realidade ultrapassou a ficção. Quer nas suas peregrinações de infância às bibliotecas, nas suas aventuras científicas, na sua apocalíptica experiências dos campos de concentração nazi, ou na sua busca incansável, muitas vezes coroadas de sucesso, das realidades fabulosas que nos esperam par lá das aparências.

Entre 1936 e 1940, associou-se a um grande químico, Alfred Eskenazi, desaparecido muito cedo, e a Vladimir Gavreau, o celebre físico que descobriu nos anos sessenta, o canhão sonoro, arma cujo fabrico foi interrompido devido á sua eficácia destruidora… em conjunto, registaram patentes que continham todas as ideias de base da automatização, tal como só a partir de 1950 começou a ser desenvolvida.
Encontrou-se com Helbronner, o pai da água pesada, em 1936, e realizou, com este, pesquisas de física nuclear no laboratório privado do sábio, situado na sua casa, no número 45 da Rua Saint-Georges. Neste local efectuaram-se descobertas sensacionais, que poderiam ter mudado a face do planeta Terra, mas Bergier na sua autobiografia disse que este não estava preparado para a receber essas descobertas.
Tempos depois realizaram a síntese do polónio a partir do bismuto e do hidrogénio pesado. Em conjunto criaram técnicas que permitiram construir pequenos geradores nucleares.

Jacques Bergier encontra-se com o Grande Fulcanelli, Alquimista e autor do “Mistério das Catedrais”.

Bergier em dada altura descobriu a existência da alquimia e teve o privilégio supremo de encontrar o grande Fulcanelli.
Foi na primavera de 1938 que foi recebido num laboratório do Gás de Paris, que na altura era chefiado por um homem com cerca de 40 anos, nada mais nada menos, que Fulcanelli, o grande alquimista que teria conseguido realizar a “Grande Obra” e advertiu-o dos perigos que a humanidade poderia correr, em resultado das pesquisas efectuadas no laboratório da Rua Saint-Georges.
Ter-lhe á o alquimista dado alguns segredos relativos à transmutação do ouro? Nada se sabe, mas o que é certo é que Bergier conseguiu fabrica-lo, com material científico apropriado, por volta de 1950.

Com a 2º Guerra Mundial, Bergier teve outras experiências sobre o mistério e o segredo. Experiências de acção, na Resistência francesa e na luta clandestina. Põe ao serviço da causa, todos os seus conhecimentos de química, de rádio e de criptografia bem como toda a sua astúcia. Primeiro em Toulouse e, mais tarde em Lyon com a sua rede “Marco Pólo” que fez maravilhas. Foi sobretudo graças a essa rede e às informações por ele transmitidas que em 1943 foi bombardeada a base de Pennemunde, o que veio permitir o desembarque no ano seguinte.

Quando esteve preso pela Gestapo, foi torturado padeceu de grande sofrimento, realizou algumas experiências de paranormalidade extremamente interessantes, descreve-as na sua autobiografia, prometeu dar uma analise mais completa principalmente, a que diz respeito ao que chamava a sua “viagem para além da morte” e que não deixaria de apaixonar todos os investigadores que hoje, realizam pesquisas sobre o assunto.

Quais foram as sua actividades de espião por ele exercidas depois da guerra? Nada se sabe. Bergier falava de “Grande Jogo”, “o governo do Mundo por influências ocultas” e o “Colégio dos Grandes Desconhecidos”. De cientista discreto tornou-se depois da guerra num homem público, jornalista, não abandonando as pesquisas, embora pouco ou nada saibamos sobre o assunto. Teríamos que encontrar e descodificar as suas notas técnicas.

Pesquisado no
Jornal NOSTRA, Nº31 de 1979 e no livro “Eu não sou uma lenda” de Jacques Bergier.


Algumas curiosidades acerca de Jacques Bergier

Jacques Bergier é também conhecido, por ter iniciado uma nova corrente literária, o “REALISMO FANTÁSTICO”.

Na banda desenhada TINTIN, Bergier é o professor Tornesol.

Numa entrevista, disse que esteve 20 dias em Lisboa em 1942 no tempo da guerra, e que tinha a trabalhar para ele na espionagem Ian Fleming, e que o aconselhou a escrever as aventuras de James Bond.

Tinha um Q.I. de 160, lia desde os 5 anos de idade e o primeiro livro que leu com essa idade foi a Bíblia.

Escreveu mais de 40 livros.

Lia em média quatro a cinco livros por dia, à velocidade de mais de 4 milhões de caracteres por hora.

Escolhia os seus livros entre a Ficção Científica, publicações especializadas no bizarro e no extraordinário, os tratados da física aplicada, Astronomia, as Matemáticas, os romances policiais e espionagem.

Lia em Francês, inglês, hebraico, russo, polaco, checo, italiano, alemão, português e espanhol.
Senhor de uma fantástica memória, que raramente o traía.
Era dos homens mais bem informados do seu tempo.



Jean-Pierre Pedrazzani escreveu sobre Bergier, “Baixo, nutrido, rosto malicioso, olhos em constante movimento, sempre mal barbeado, vestido sem o mínimo de apuro, emanava deste homem extraordinário, uma aura de bondade e de inteligência que não conheci em outra qualquer pessoa. Um homem extravagante e encantador que constituía para mim um enigma.
Conheci o professor Bergier, há uns quinze anos, nunca o vi a envelhecer nem a criar rugas, tinha 66 anos mas ninguém, teria sabido a bem dizer ou atribuir-lhe qualquer idade.”


ALGUMAS DAS SUAS OBRAS

“Visto para outra Terra”
“Os Extraterrestres na História”
“Agentes secretos contra armas secretas”
“A Terceira guerra mundial já começou”
“Os Impérios da química moderna”
“O livro do mistério”
“Espionagem Política”
“O Livro do Inexplicável”
“À Escuta dos Planetas”
“O Livro dos Antigos Cosmonautas”
“Os Mestres Secretos do Tempo”
“Os Livros Malditos”
“Fenómenos Paranormais”
“Eu Não Sou Uma Lenda”

E escreveu em conjunto com Louis Pauwels, “O Despertar dos Mágicos”

AINDA SOBRE JACQUES BERGIER


AINDA SOBRE JACQUES BERGIER

De facto é uma personalidade extraordinária, eu por volta do ano 1973/74, li “Os Extraterrestres na História, “O Livro do inexplicável”e “O Livro do Mistério” mais tarde em 1975, li o livro que Bergier escreveu em conjunto com Louis Pauwels, que foi o “Despertar dos Mágicos” fiquei maravilhado com a sua leitura, mudou-me de facto a maneira de ver a História, pouco tempo depois li “A Terceira Guerra Mundial já Começou” que tem um prefácio dedicado a Portugal por causa do 25 de Abril de 1974, um livro fantástico, que dá uma ideia do Jogo que os poderosos deste planeta fazem para atingir os seus fins, e a partir desta altura comecei a ficar curioso por Jacques Bergier, por tudo o que ele fez ou ia fazer, no dia 24 de Novembro de 1978, lembro-me de ter ficado triste com o seu desaparecimento, porque eu gostava de ler as suas opiniões sobre todos os acontecimentos importantes, na História do nosso Mundo como também uma página que ele escrevia para o Jornal “Nostra”, com o título, “Actualidade Misteriosa”.

No livro “Grandes Espiões da Segunda Guerra Mundial”, dos Amigos dos Livros Editores, Tomo II, na página 78, está escrito um capítulo dedicado a Bergier, com o título, “Jacques Bergier – O Espião das “V2”. Relata as peripécias de espião e a sua prisão pela Gestapo, os interrogatórios, etc., como também publica uma carta de identidade de Bergier como pertencente às Forças combatentes Francesas com o nome de Jacques Vatrin.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Reiki - A Energia Vital do Universo

Reiki
A Energia vital do Universo




O Reiki é uma técnica, uma arte, uma terapia, um método de cura milenar, cuja origem se perde no Tempo, para a canalização da energia vital pela imposição das mãos, redescoberto no Japão em meados do séc. XIX, pelo doutor Mikao Usui.

A palavra japonesa Reiki significa Energia Vital do Universo.

REI – UNIVERSAL
Ki – FORÇA VITAL ou ENERGIA VITAL


O sistema de Reiki Usui constitui um simples e natural método de cura e também uma técnica eficaz para canalizar a energia vital através da simples imposição das mãos sobre o próprio corpo (auto-tratamento) ou sobre o corpo de outrem, como também para equilibrar a totalidade do ser.

Qualquer pessoa pode utilizar esta maravilhosa energia em proveito próprio ou para ajudar outros seres humanos, animais ou plantas.

O Reiki apesar de ser uma de índole espiritual, não é uma religião. Não tem dogmas e não precisa de fé ou crença para que seja eficaz.
Mas se for praticante de uma religião, pode continuar a sê-lo, não há qualquer impedimento na sua prática seja qual for a religião que professe.

O Reiki serve para aumentar a energia vital no organismo, fortalecer o sistema imunitário, relaxar tensões e ansiedade, desenvolver a criatividade, expandir a consciência, desenvolver a intuição, purificar e harmonizar os chakras, ajuda a tratar depressões e angustias, combate o stress, dissolve e atenua as enfermidades, as dores físicas e emocionais, fortalece o sistema imunitário, desenvolve a espiritualidade.

É muito importante saber que o Reiki no sistema Usui, não é a nossa própria energia que é sintonizada ou harmonizada, mas sim a energia universal " Ki " que flúi através das mãos, sintonizada e harmonizada por um mestre de Reiki habilitado.

O Reiki é também um meio de evolução espiritual, um aprender contínuo, para a compreensão da vida.


TRATAMENTO REIKI

Através de um tratamento ou auto tratamento, a energia Reiki alimenta e regenera os centros vitais através dos CHAKRAS, aspirando segundo as suas necessidades, e como se trata de uma energia inteligente, dirige-se para as zonas do corpo mais necessitadas de serem tratadas no paciente receptor.


A doença ou a dor indicam que o sistema está desequilibrado que só passa quando a mesma atinge a harmonia perdida. Este processo de harmonização, levado a cabo pela Energia “KI”, através da terapia, será completo no tempo designado pelo EU SUPERIOR da pessoa em tratamento.

Normalmente, entre 4 a 21 tratamentos, resolvendo mais ou menos, conforme a pessoa que está a ser tratada, 80% dos problemas.


O TERAPEUTA REIKI É APENAS UM CANAL DE ENERGIA


É importante informar que no sistema Usui a Energia sintonizada ou harmonizada, é a Energia Universal “KI”, que flúi através das mãos.

Quem desejar praticar Reiki, deverá participar num Curso/Iniciação de sintonização com esta Energia Vital, ensinado por um Mestre de Reiki habilitado, e a partir desse momento vai ter nas suas próprias mãos, a possibilidade de melhorar a sua qualidade de vida e a de outras pessoas.

O Reiki sistema Usui / Tibetano é compreendido basicamente por tês Níveis ou Graus mais o Mestrado.
Cada nível ou grau é ensinado num seminário, com a duração de 10 horas mais ou menos, onde para além dos conhecimentos do Reiki e sua técnica, será feito a Iniciação ao grau correspondente.

1º Grau ou Nível – O Despertar
2º Grau ou Nível - A Transformação
3º Grau ou Nível - A Realização
4º O Grau de Mestre

O TEMPO RECOMENDADO ENTRE OS NÍVEIS OU GRAUS

- Entre o primeiro e o segundo Nível, mínimo três meses.
- Entre o segundo e o terceiro nível, mínimo seis meses ou um ano.
O tempo entre os níveis é aconselhado para aqueles que têm uma prática assídua e conscienciosa.

A QUEM OU A QUE PODE SER DADO TRATAMENTO REIKI

. Aos seres humanos.
. Às plantas e animais.
. Aos alimentos que comemos e também à água que bebemos.
. A um projecto, pedido de emprego, empréstimo, pedindo que aconteça se for bom para a sua evolução ou seu Bem Superior, como também pode fazer Reiki, a uma situação passada ou presente.


E MUITO MAIS PODE SER FEITO…

Se quiser saber sobre esta arte milenária, além de poder ler os livros existentes no mercado livreiro, sobre o mesmo, o melhor será experimentar a terapia e ser você senti-lo, ou fazer um curso com um mestre de Reiki habilitado e tirar as suas próprias conclusões, sobre esta arte terapêutica maravilhosa que é o Reiki.

Os cinco princípios do Reiki

1º- Hoje sê grato pelas múltiplas bênçãos que recebeste.

2º- Hoje não te zangues, não julgues e não critiques.

3º- Hoje não te preocupes.

4º- Hoje faz honestamente o teu trabalho.

5º- Hoje respeita o teu semelhante e todos os seres vivos.

A Escolha do Caminho


A escolha do caminho



“Uma caminhada de mil milhas começa com o primeiro passo”
Provérbio Chinês


O discípulo estava desorientado, pediu ajuda ao mestre Espiritual perguntando-lhe: - se existe uma única verdade porque é que existem várias religiões, tantos sistemas espirituais e doutrinas e também porque é que existem demasiadas vias?
O seu mestre respondeu-lhe!
O que perguntas é insensato! Cada ser humano deve ser a sua própria doutrina e a sua própria via.

Cada um é que sabe qual vai ser o seu caminho na vida.
Os caminhos da vida, são como os rios. Uns são mais compridos, mais ou menos fundos, outros mais estreitos, ainda outros serpenteado, enfim, uma coisa é certa, todos vão desaguar à Foz.
Os caminhos que forem percorridos na vida, vai terminar todos no mesmo lugar. O que interessa é a maneira como vamos percorrer esse caminho, a sua escolha é consoante a ideia que temos da vida e do viver essa viver essa vida.

O discípulo fez outra pergunta:
-Mestre como posso saber que estou preparado para perceber e escolher o caminho espiritual?
O Mestre pediu que o acompanhasse, e conduziu-o até um jardim próximo. Chegado ao local, agarrou na cabeça do seu discípulo e mergulhou no fontanário ali existente, quando finalmente retirou já a beira do desmaio, o mestre perguntou-lhe:
- O que é que sentiste?
- Uma grande vontade e ânsia de respirar.
- Então quando tiveres essa mesma vontade estás preparado para escolher o teu caminho espiritual e assim perceberes o que é a Mente Universal. Comentou o mestre.

Esta história demonstra que devemos sentir uma chamada interior, para que façamos essa mudança. Temos que ter em conta todo o valor espiritual, para que a compreendamos, deixando para trás todo o apego e ideias pré concebidas de vaidade ou como um caminho fácil para atingir os fins inscritos no seu Ego inferior, porque pode vir a encontrar um caminho de ilusão, que mais tarde ou mais cedo dará em desilusão, temos que ter atenção ao KARMA.

A Nossa Parte


A NOSSA PARTE



“A GRANDE TAREFA DA NOSSA VIDA NÃO É PERCEBER O QUE EXISTE OBSCURAMENTE À DISTÂNCIA, MAS FAZER AQUILO QUE SE ENCONTRA BEM PERTO DE NÓS.”
THOMAS CARLYLE


Ligamos a televisão, lemos os jornais, consultamos a Internet, olhamos à nossa volta, apercebemo-nos de que o mundo está em crise profunda; Existem valores que foram desvirtuados: A fraternidade foi convertida em egoísmo, a paz em violência e fazer mais violência com a crença de assim atingir a paz e outros males que tornam a humanidade pouco optimista em relação ao futuro.
Será que poderemos contribuir no sentido da humanidade dar uma volta positiva? Claro que sim.
Então como é que nós seres humanos deste Planeta que vagueia à volta do Sol, poderemos dar o nosso contributo, para que a mudança venha a acontecer?

Um dia ouvi uma história que me pôs a pensar, uma história relacionada com um incêndio na floresta em que os animais de grande porte fugiam, mas um colibri que voava por ali, ao ver o fogo, foi buscar água no seu pequeno bico a um ribeiro próximo voando de seguida em direcção ao incêndio, soprando aquela água que trazia no seu bico; uma onça espavorida perguntou em tom de riso: - Então julgas que vais apagar o fogo da floresta? E o colibri respondeu com humildade; - Não, eu só estou a fazer a minha parte.

Nesta fábula poderemos tirar algumas ilações e uma delas é que nós seres humanos, poderemos contribuir para que a saúde física e mental deste nosso Planeta mude positivamente. Temos é que trabalhar todos os dias, para esta causa, que ao fim e ao cabo é uma responsabilidade nossa, e para que isso aconteça cada um tem de fazer a sua parte e assim aceleramos o processo para a nova aurora mundial.

Karuna Reiki


KARUNA REIKI



Karuna é uma palavra em sânscrito usada no Budismo, Hinduísmo e Zen, que significa ACÇÃO COMPASSIVA ou ACÇÃO PARA DIMINUIR O SOFRIMENTO DOS OUTROS ou ainda ENERGIA DA COMPAIXÃO, não é uma religião. É uma terapia de cura para o encontro da felicidade e da compreensão da vida.


A sintonização em Karuna Reiki desenvolve em nós ACÇÃO COMPASSIVA, abrindo uma ligação para o Amor Incondicional e assim ficamos prontos para ajudar os outros e a nós mesmos, é um método semelhante ao Reiki Usui que deve ser usado em conjunto com este sistema, tornando-o muito mais eficaz. Como o Reiki, o Karuna Reiki trabalha o nível físico, emocional, mental e espiritual, a diferença é que o Karuna Reiki vai directamente à memória das células, facilitando o processo de cura, e para ter o efeito desejado este deve ser usado com sabedoria.


No Karuna são ensinados Símbolos que vão actuar nos corpos subtis do ser humano, é uma técnica de evolução espiritual indo desenvolver o sentimento do Amor incondicional, humildade e tolerância.


O 1º Nível de Karuna Reiki é transmitido a Iniciados com o 2º Nível de Reiki há pelo menos 6 meses e permite que sejam ensinados por iniciação 4 Símbolos e os respectivos mantras.



UMA EXPLICAÇÃO RESUMIDA DOS 4 SÍMBOLOS


O PRIMEIRO SÍMBOLO


-Prepara o paciente para uma cura profunda.
-Reduz ou elimina a dor e o stress.
-Cria um efeito de anestesia física e espiritual.
-Dissolve a memória de traumatismos incrustados nas células.
-Dissolve sentimentos e padrões negativos de vidas passadas.

O SEGUNDO SÍMBOLO


-Cura profundamente e pode destruir padrões negativos incrustados no inconsciente, que nos isolam da verdade, aumentando a ilusão, a censura e a negação.
-Cura o Lado Sombra.
-Dissipa ataques psíquicos e psicológicos.


O TERCEIRO SÍMBOLO


-Cura o Coração e todos os problemas a ele relacionados.
-Equilibra e preenche a pessoa com Amor.
-Para adquirir bons hábitos.


O QUARTO SÍMBOLO


-Completa o tratamento enraizando a pessoa.
-Para fazer uma limpeza energética.
-Libertar a mente.
-Concretizar objectivos materiais.


Estes símbolos foram aqui tratados muito resumidamente, naturalmente é muito mais do que aqui foi apresentado e são usados da mesma forma que os símbolos de Reiki Usui.

O curso de Karuna – INICIAÇÃO – terá a duração de um dia e será entregue o respectivo certificado.


DEVE-SE ENCHER E AQUECER O CORAÇÃO COM COMPAIXÃO E DEPOIS EXPANDIR PARA TODO O MUNDO


O KARUNA REIKI É UMA VERDADEIRA BENÇÃO


“OM MANI PADME HUM”